Um dia eu Te coroei
com uma coroa de espinhos.
Mas mesmo assim se entregou
e morreu por amor de mim!
Muitos reis botei em tronos,
Mas você, pus num madeiro.
Enquanto eu Te crucificava,
Você me tornava herdeiro.
Hoje eu posso compreender
A dor que lhe causei.
O sofrimento que Te fiz,
Nas marcas que deixei.
Eu quero me arrepender
E ao Teu perdão vou me render
e Te entregar a verdadeira coroa
De Rei.
Do Rei dos Reis...
sábado, 24 de maio de 2008
sexta-feira, 23 de maio de 2008
Distante de Casa
Não posso negar que amo Brasília.
Não posso negar essa dura verdade.
Difícil deixar colossais maravilhas.
Difícil tentar dominar a saudade.
Lembrei da infância que em ti foi vivida.
Pois hoje, de tudo, eu vivo distante.
A mente se agita, inquieta, esquecida
Olhando pras fotos que gritam na estante.
Não posso negar que amo Brasília.
Não posso negar essa dura verdade.
Os amigos daqui nunca vão entender
O amor ao concreto e o meu jeito de ser.
Deixei emoções, esperança, alegria,
Deixei os meus pais, meus irmãos, minha tia!
Agora não posso querer reviver;
Trazer para perto o que devo esquecer.
Não posso negar que amo Brasília.
Não posso negar essa dura verdade.
Quando eu explico que é boa a secura
Ninguém me entende, dizendo: "-É loucura!"
A minha cidade tem céu sempre azul
em grande contraste ao Rio Grande do Sul
E quando me lembro da SQN
A lágrima desce, sozinha, perene.
Não posso negar que amo Brasília.
Não posso negar essa dura verdade.
Difícil esquecer minha doce família.
Difícil dizer: "-Eu não sinto saudade!"
Eis que saudade é palavra mui forte.
Que torna, impiedoso, o tempo em vilão.
Mas vivo traquilo, apesar de distante,
Pois vivo em Brasília no meu coração!
Não posso negar essa dura verdade.
Difícil deixar colossais maravilhas.
Difícil tentar dominar a saudade.
Lembrei da infância que em ti foi vivida.
Pois hoje, de tudo, eu vivo distante.
A mente se agita, inquieta, esquecida
Olhando pras fotos que gritam na estante.
Não posso negar que amo Brasília.
Não posso negar essa dura verdade.
Os amigos daqui nunca vão entender
O amor ao concreto e o meu jeito de ser.
Deixei emoções, esperança, alegria,
Deixei os meus pais, meus irmãos, minha tia!
Agora não posso querer reviver;
Trazer para perto o que devo esquecer.
Não posso negar que amo Brasília.
Não posso negar essa dura verdade.
Quando eu explico que é boa a secura
Ninguém me entende, dizendo: "-É loucura!"
A minha cidade tem céu sempre azul
em grande contraste ao Rio Grande do Sul
E quando me lembro da SQN
A lágrima desce, sozinha, perene.
Não posso negar que amo Brasília.
Não posso negar essa dura verdade.
Difícil esquecer minha doce família.
Difícil dizer: "-Eu não sinto saudade!"
Eis que saudade é palavra mui forte.
Que torna, impiedoso, o tempo em vilão.
Mas vivo traquilo, apesar de distante,
Pois vivo em Brasília no meu coração!
Conta e Tempo (esse poema não é meu)
Deus pede estrita conta de meu tempo;
E eu vou, do meu tempo, dar-lhe conta.
Mas como dar, sem tempo, tanta conta?
Eu que gastei, sem conta, tanto tempo?
Para dar minha conta feita há tempo,
O tempo me foi dado e não fiz conta.
Não quis, sobrando tempo, prestar conta;
Hoje quero acertar conta e não há tempo.
Oh! Voz! Que tendes tempo, sem ter conta.
Cuidai, enquanto é tempo, em vossa conta.
Não gasteis vosso tempo em passatempo.
Pois aqueles que, sem conta, gastam tempo,
Quando o tempo chegar de prestar conta,
Chorarão, como eu, o não ter tempo.
E eu vou, do meu tempo, dar-lhe conta.
Mas como dar, sem tempo, tanta conta?
Eu que gastei, sem conta, tanto tempo?
Para dar minha conta feita há tempo,
O tempo me foi dado e não fiz conta.
Não quis, sobrando tempo, prestar conta;
Hoje quero acertar conta e não há tempo.
Oh! Voz! Que tendes tempo, sem ter conta.
Cuidai, enquanto é tempo, em vossa conta.
Não gasteis vosso tempo em passatempo.
Pois aqueles que, sem conta, gastam tempo,
Quando o tempo chegar de prestar conta,
Chorarão, como eu, o não ter tempo.
quinta-feira, 22 de maio de 2008
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